Quando eu era criança, achava que por ter perdido minha mãe tão cedo minhas referências seriam espalhadas pelo meio do caminho, escolhi que seria melhor todos os dias. Não consegui
ser atriz ou jornalista, por um não do meu pai totalmente egoísta.
Eu pensei que quando eu casasse, minha vida
seria perfeita e eu teria vários filhos num lindo ninho de amor. Achava que a
política era meu maior apoio para me tornar uma grande cidadã e que as leis e regras me ajudariam a ter referências de uma boa sociedade. As coisas são mágicas e as vezes trágicas. Precisei buscar e inventar a alegria pra suavizar a minha vida doentia.
tudo que
aprendi não foi dentro do que eu gostaria de ter aprendido, e quando me perguntei, porque foi comigo? Sinceramente, eu acredito em vidas passadas, acredito em
Deus e também acredito na doação, na solidariedade e no Amor.
dou um pouco de mim todas as vezes que consigo sair da minha
vida de androide. Eu divido tudo o que tenho, pq eu não preciso ter demais... Sou apenas uma pessoa, e oq passar de um
e pra eu dividir.
Quando tem dia de chuva, fico feliz por mim, mas pesarosa por meu próximo, que possa
estar desconfortável em seu lar, e até sem lar.
Quando é dia de sol, fico feliz por mim, mas lamento
notícias de pessoas que morrem com cede, enquanto eu desperdiço água em relação aos que não tem nenhuma gota.
Quero ser grata por conseguir, ter o que preciso, e andar um pouco por aí. Talvez
pra pensar e manter a tal referência e ter um pouco de paz interna!
Simone Fonseca
